Crítica | Station 19 (1ª Temporada)

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O segundo spin-off de “Grey's Anatomy” usa os mesmos métodos de sua série originária para cativar o público, porém com pouco sucesso.

Somos apresentados à protagonista Andy Herrera (Jaina Lee Ortiz) no episódio 14x13 de “Grey's Anatomy”. Andy é forte, decidida e cativante, o tipo de personagem que é facilmente aceita e adorada pelos fãs. Porém essas características são ocultadas pela imprudência e instabilidade emocional que ela demonstra em sua própria série.

O piloto da temporada é mediano, quase ruim, e tem diversos erros. Talvez o maior deles seja focar somente em Andy e seus conflitos. A maior parte do elenco principal não é apresentado, alguns nem tem seus nomes citados, e podem ser facilmente rotulados através de seus relacionamentos com a protagonista. E por não conhecermos o elenco, é quase impossível entender ou se importar com as atitudes deles. Fica-se com a impressão de que a série já começou no meio.

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O impacto dos casos apresentados no âmbito profissional do roteiro não é muito grande. Por ser uma série sobre bombeiros, espera-se algo eletrizante ou minimamente interessante. E com efeitos especiais toleráveis, é difícil não se questionar se houve algum tipo de pesquisa à respeito da profissão antes da criação da série.

No entanto, a partir da metade da temporada há uma melhora gradual. A série e traz casos semanais mais interessantes e abre mais espaço para os outros personagens. Porém ainda não consegue alcançar o mesmo patamar de seus concorrentes como “Chicago Fire” ou a também estreante “9-1-1”. E é apenas no season finale que temos um episódio digno da marca Shondaland.

“Station 19” precisa ousar e encontrar sua própria voz. Há potencial para crescimento, mas é necessário mais originalidade para que a série se destaque das demais e sobreviva sem depender unicamente da reputação de Shonda Rhimes.

5.5

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