Crítica | DC's Legends of Tomorrow (3ª Temporada)

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A série de superheróis mais cômica da TV americana retorna para sua melhor temporada até então.

"DC's Legends of Tomorrow" nasceu como um spin-off duplo de Arrow e The Flash, uma receita que tinha tudo para dar errado. Protagonistas dispensáveis, um roteiro morno e uma tentativa de seriedade eram as características das duas primeiras temporadas. No entanto, ao assumir que a tripulação da Waverider não poderia ser levada a sério, ganhamos episódios hilários e um arco de temporada interessante e bem amarrado.

Começamos com as Lendas sendo obrigadas a voltar às suas vidas cotidianas depois de terem, literalmente, quebrado o contínuo espaço-tempo. Obviamente não demorou muito para que Sara Lance e sua trupe roubassem sua nave de volta e saíssem a procura de anacronismos temporais (pessoas, coisas e lugares que estão fora do seu habitat natural no tempo).

Temos a adição de personagens interessantes que nem sequer sabíamos que precisávamos na série, como a agente Sharpe e seu assistente Gary. Infelizmente no pacote de personagens estava incluída a maçante presença de Damien Darhk. O vilão até teve melhorias devido ao tom cômico da série porém "Legends of Tomorrow" merecia seu próprio vilão ao invés de servir como um programa de reciclagem para vilões de Arrow e The Flash.

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Porém nem só de gracinhas vivem os nossos heróis. No crossover entre as séries do Arrowverse, "Crisis on Earth-X" perdemos um dos personagens mais queridos pelos fãs, o Dr. Martin Stein. A despedida é dolorosa para os fãs e, apesar da atuação falha de Franz Drameh, para Jax também que acaba deixando a equipe devido ao seu luto.

"DC's Legends of Tomorrow" traz uma season finale em perfeita sintonia com o ritmo da temporada. A batalha final contra o vilão Malice, que foi chamado incorretamente de Mallus durante os episódios, foi não apenas incrível e com aspecto cinematográfico, mas também foi divertida e trouxe uma leveza que poucas séries de super heróis possuem.

9

 

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