10 Filmes Extraordinários de Agnès Varda.

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Nascida em 30 de Maio de 1928, na Bélgica e radicada na França. Durante os anos 60, a face feminina do movimento francês Nouvelle Vague. A primeira diretora a receber o Palme d’Or honorário em Cannes e o Óscar honorário da Academia pelo conjunto de sua obra. Nunca se acomodando, experimentando inúmeros estilos. Abordando a subjetividade feminina, a marginalização da sociedade. Bebericando entre a ficção e o documental. Essa foi a extraordinária Agnès Varda, que será lembrada por suas lendárias e inovadoras criações. 

Em memória e agradecimento, selecionamos 10 Filmes Extraordinários de Agnès Varda.


10. “Visages, Villages” (2017)

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Varda e JR;Fotógrafo e muralista. Os dois viajam pela França e formam uma improvável amizade. 

Neste documentário Agnès expressa sua humanidade e a habilidade ver artes em todos lugares. 

Indicado ao Óscar na categoria “Melhor Documentário”. 

9. “As Duas Faces da Felicidade”  (1965) 

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François é um jovem carpinteiro. Leva uma vida plena ao lado da esposa e dos dois filhos. Tudo muda quando conhece Emilie. 

Em As Duas Faces da Felicidade” certifica porque Agnès Varda é uma pioneira. Apresentando uma história de amor nem um pouco convencional, ainda nos dias atuais. 

Recebeu dois Ursos de Prata no Festival Internacional de Berlim. 

8. “Os Renegados” (1985)

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Mona Bergeron decide deixar seu emprego, família e sua casa para viver como uma andarilha, sem dar satisfação a ninguém.

Em suas obras, Agnès formou um texto político muito completo. Em “Os Renegados” assistimos esta característica em seu ápice. 

Vencedor do troféu de Leão de Ouro no Festival Internacional de Veneza.

7. “Documentira” (1981)

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Na cidade de Los Angeles, Uma francesa recém separada, procura um lugar para morar com seu filho de 8 anos.

Considerado um dos filmes mais experimentais e melancólicos de Varda, e extremamente pessoal. “Documentira” não leva aclame necessário que merece. 

6.“Uma Canta, A Outra Não”  (1977) 

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Pauline e Suzanne Galibier. Suas experiências de amizade, solidão, das escolhas que fazem, do que partilham com outras mulheres.

Entregando histórias de mulheres comuns, e com contextos incomuns para as telas da época. Uma Canta, A Outra Não”  é sua obra mais diretamente feminista e extremamente feminina. 

5. “As Praias de Agnès” (2008)

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Uma autobiografia de Agnès Varda no momento em que ela completa 80 anos. A diretora conta sua história e explora suas memórias. 

Para aqueles que não conhecem Agnès, talvez a maneira sábia de aprender sobre sua história; É assistindo imagens que ela coletou durante sua jornada. 

4. “La Pointe Courte”  (1954)

Precursor de Agnès como diretora na Nouvelle Vague. Um jovem casal visita a vila litorânea de La Pointe Courte, na França, enquanto tentam resolver conflitos que afetam seu relacionamento. 

O primeiro filme de Agnès Varda já carregava detalhes que a diretora levaria adiante em outras obras. Além do contexto em que a história ocorre ser incomum. Os protagonistas expressam questões existencialistas e sobre o amor que há entre eles. 

3. “Cléo das 5 às 7”  (1962)

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Das cinco da tarde às sete da noite, Cléo anda pelas ruas de Paris. Ela está preocupada com a possibilidade de ter câncer. 

Em uma das suas primeiras obras na Nouvelle Vague. Agnès apresenta; Cléo. Uma das personagens mais marcantes de sua carreira. Além disso, podemos perceber que desde o princípio a diretora brincava com a forma, e que suas obras são de cunho subjetivo e com questões existencialistas.  

Indicado ao Palme d'Or no Festival Internacional de Cannes.

2. “Os Catadores e Eu” (2000) 

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Neste documentário, Varda viaja pela França e retrata a vida de diferentes tipos de catadores – dos que trabalham no campo retirando o que sobrou após a colheita aos que atuam nas ruas de Paris em busca do que foi descartado por outras pessoas.

Agnès sempre demonstrou interesse em documentar sobre a trajetória dos marginalizados. Com os catadores, ela se identificou como tal. Se denominando como uma coletora de imagens, que aprecia os desprezados e inusitados. 

1.“Notre Corps, Notre Sexe” (1975)

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O curta metragem documental aborda e questiona “O que significa ser mulher?” Um grupo de mulheres responde para câmera de Agnès Varda.

Além de construir personagens femininas fortes e complexas, em um momento que poucos tinham essa preocupação. Não bastando na criação das tais. Em “Notre Corps, Notre Sexe” , Varda foi direto a fonte e aponta que sua maior inspiração são mulheres reais. 


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“ O cinema é meu lar, sinto que sempre morei aqui”

Merci beaucoup pour votre travail.

Agnès Varda (1928 - 2019)





















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