Crítica | Homem de Ferro 3
Após o sucesso estrondoso do primeiro filme e do protagonismo do Homem de Ferro em "Vingadores", se esperava que a terceira parcela da franquia fosse uma melhoria em relação a seu antecessor.
O filme gerou muita expectativa por ser o primeiro após a grande junção de heróis de 2012. O trailer garantiu um vilão bom e uma boa trama, mas apenas essa última informação procedeu no longa. "Homem de Ferro 3" é um filme que supera "Homem de Ferro 2", mas desaponta ao tentar inovar e acabar desperdiçando um vilão extremamente interessante nos quadrinhos, o Mandarim.
Ao mostrar Tony Stark tentando lidar com seus receios após os eventos de "Vingadores", se pode explorar um pouco mais do personagem, mesmo que já o conheçamos tão bem que parece até mesmo um amigo íntimo. Robert Downey Jr. está excelente como sempre e junto a ele Pepper Pots perdeu a ideia de "donzela em perigo" dos dois filmes anteriores, o que adiciona muito para a relação dos dois. Ben Kingsley, apesar de mal aproveitado, faz uma excelente participação no filme. Afinal, àquela altura, já era comum a Marvel pecar em utilizar coadjuvantes mais interessantes do que os próprios vilões principais.